
Espiritualidade cristã, meditações sobre Jesus e coisas que estou aprendendo com o Deus Eterno.

Me matriculei em uma auto escola. Notei que frequentar as aulas teóricas é um excelente exercício prático de paciência. A salinha apertada, o livrinho fininho, todo colorido, com ilustrações feiosas e com diagramação "caseira", os colegas com suas colocações e brincadeiras, os banners exibindo placas e símbolos pendurados nas minúsculas paredes e os vídeos "educativos" que são exibidos quando o professor já não tem mais o que falar ajudam a formar um cenário bizarro e intrigante. Não que eu ache totalmente desnecessárias estas aulas, mas a forma que são realizadas, em quantidade e em conteúdo, fazem-me sentir "de castigo" e não sendo instruído em algo. Estou encarando tudo isso como um ritual de passagem, que mesmo sem entender o porque destas coisas, tenho passar por todas elas. Ainda não falei do mais incomodo: temos que escanear nossos dedos periodicamente. Tentem imaginar a situação, no meio da aula todos os alunos são obrigados a sair da minúscula sala para colocar o dedo numa maquininha, que parece um mouse de cabeça para baixo, para depois voltar para o martírio. Que fase! Estou ansioso para acabar logo minhas aulas teóricas e passar para as práticas, que devem ser mais interessantes, mas já fiquei sabendo que a droga da maquininha leitora de dedo só vai me deixar em paz quando eu for aprovado em todas as provas, o que deve demorar ainda uns meses.
É interessante como vejo a estrada diferente agora, as placas que nunca dei atenção são agora o "passa-tempo da viagem". Vejo as de regulamentação, as de advertência os pictogramas. O chato é que sempre aparecem as mesmas, aquela diversidade do livrinho colorido não está nas estradas em que eu passo, nem aquela com um veadinho saltando que causou tantos comentários na aula é fácil de ver. Claro que se não aparecem é porque não são necessárias, isso é que eu espero, vai que o 1001 bate em um veado!
Estou escrevendo estas coisas pois ontem ouvi algo muito importante da boca do Reverendo: "o Reino de Deus deve ser a principal razão de nossa vida". As situações que nos tentam dominar devem ser colocadas em seu devido lugar, meu trabalho, meu lazer até meu descanso devem ser submissos ao serviço ao Rei dos Reis. Quando ouvi isso imediatamente pensei em uma Bíblia com uma placa "dê a preferência" na capa. Parece tolice, mas disso depende nossas almas.