Ontem foi um dia muito cheio! Trabalhei pela manhã, passei a tarde com Nice e Marcos, falando sobre ensino bíblico e igreja, a noite participei de uma reunião na ICA e ainda voltei para a casa do Marcos para buscar Daiane e nosso filho, que está contido nela. Ufa!
Lidar com os assuntos de trabalho secular, do serviço a Cristo, da família, tudo quase ao mesmo tempo, nem sempre é fácil. Não que eu esteja querendo desassociar os departamentos da minha vida, muito pelo contrário, entendo que tudo está associado, o difícil é compreender esta associações que não são feitas por mim, mas por meu Senhor.
Uma questão que sempre povoou a mente do homem é qual a minha função? Utilidade? Ou em crentês: Qual o meu ministério? Quando penso nisto minha mente também funde! Como penso em minha vida de maneira integral, pensar em minha função implica compreender a complexidade das relações que Deus produz através de mim. Todos os ambientes que frequento estão realmente interligados, e esta ligação é feita por mim. Que coisa! Como estar pronto para interferir de maneira positiva em cada situação, dado o enorme número de combinações de ligações possíveis?
Ontem, ao falar com Nice, me deparei com um problema muito semelhante ao encontrado por mim em uma instituição que trabalho. Como lidarei com as semelhanças e diferenças? Não posso agir da mesma forma, pois os problemas são de naturezas distintas, mesmo que semelhantes. Como lidarei com as semelhança?
A compreensão de uma existência integral me leva a pensar que tudo em minha vida está relacionado, e que todas as coisas cooperam para as demais, sem querer fazer trocadilho com o versículo. Portanto devo ser sábio para aproveitar as experiências vividas e devo ter também a sabedoria para compreender as diferenças em cada situação. Não sei o que seria mais tolo: não aproveitar uma experiência ou usar uma experiência de maneira equivocada.
Uma das coisas que me motivou a pensar nisso foi a leitura de um pequeno livro de história da matemática. Um sujeito chamado Berkeley, filósofo e teólogo que viveu no século XVIII, escreveu um artigo que envolvia teologia e matemática seu título era: "Discurso dirigido a um matemático infiel. Onde se discute a questão se o objeto, princípios e inferências da análise são concebidos mais distintamente ou deduzidos mais logicamente que os mistérios e pontos de fé religiosos.” Não li este artigo, vou procurá-lo no Google, apenas li uns poucos comentários, mas o que me chamou a atenção, foi a associação de duas atividades minhas. É verdade que o contexto deste artigo é muito particular e talvez não tenha nada a ver com que estou escrevendo, mas esta simples associação me trouxe um sentimento diferente.
Cada um de nós é apenas um. Olhando de uma maneira esta sentença é óbvia, trivial, olhando de outra forma esta sentença é um desafio para cada ser humano.
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Há 6 meses
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